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domingo, 20 de maio de 2012

Toxicologia Ocupacional e Exposição por Alumínio

A Toxicologia Ocupacional é uma espécie de toxicologia do trabalho, ou seja, é um setor responsabilizado, de estudar os riscos que as substâncias químicas podem representar aos trabalhadores, e como identificar e tratar esses tipos de intoxicação no ambiente de trabalho.


*Exposição ao Alumínio: Seus Efeitos


Elemento não essencial ao organismo humano, o alumínio pode ser altamente tóxico se assimilado em nível celular. Devido aos mecanismos naturais de proteção, a população saudável não desenvolve toxicidade pelo alumínio, apesar de seu consumo diário através de alimentos e da água. Porém, quando estes mecanismos estão comprometidos, como nos casos de exposição iatrogênica resultante de drogas, diálise ou administração de fluidos intravenosos, a exposição ao alumínio deve ser monitorada.O metal deposita-se nos tecidos ósseo e nervoso, causando distúrbios neuromusculares e osteomalacia. Suas partículas, acumuladas nos olhos, provocam necrose da córnea e seus sais propiciam o surgimento de dermatoses, eczema, conjuntivite e irritação das membranas mucosas do trato respiratório superior. Sua inalação pode causar pneumoconiose. A relação entre o alumínio e a patogênese da doença de Alzheimer permanece incerta.


*Saiba mais sobre Toxicologia Ocupacional no site:
http://pt.scribd.com/doc/20382850/TOXICOLOGIA-OCUPACIONAL

domingo, 15 de abril de 2012

Adulterantes no Ecstasy: quais suas funções?

É claro que para nós alguns adulterantes possuem a função de diluente na formulação do comprimido de ecstasy (3,4-metilenodioxi-N-metanfetamina ou MDMA), simplesmente por aumentar o volume total de pó, o número de comprimidos e consequentemente o lucro dos traficantes, já que é uma droga considerada "cara". Porém, outros adulterantes possuem a função de mimetizar o efeito do MDMA no organismo dando a impressão de efetividade dos efeitos esperados pela droga, mas na realidade há baixa concentração de MDMA no comprimido. Um exemplo é a presença de metoclopramida, uma antagonista dos receptores dopaminérgicos na zona de gatilho quimioreceptora que aumentam acetilcolina, porém no sistema límbico e estriatal, causam aumento da dopamina e diminuição da acetilcolina dando secura na boca (xerostomia) pela não contração do músculo liso da glândula salivar. A secura na boca é caracterizada como efeito inicial do MDMA. Outro exemplo de adulterante são as anfetaminas e efedrinas que são aminas simpatomiméticas e causam euforia, excitação dos sentidos, comportamento estereotipado e agressivo, bem característico do MDMA, porém em menor intensidade que este. A cafeína ou outras xantinas também são utilizadas, pois são estimulantes do SNC, aumentando a acuidade mental e sensorial, além de causar taquicardia e aumento da secreção de enzima lípase, que faz o usuário sentir-se com mais energia e facilidade para estímulos motores. Outra classe de substâncias que são utilizadas para mimetizar o efeito do MDMA são os antidepressivos que aumentam a empatogenia e sentimento de paz.

A verdade é que: o usuário usa mas na verdade não é ecstasy e experimenta sensações de menor intensidas do que o MDMA e o traficante ganha muito com isso. Assim, o usuário fica exposto a uma maior quantidade de fármacos e suas reações adversas, sem contar outros efeitos causados pela má qualidade da manipulação destes fármacos e maior probabilidade de interação entre eles e com outras usbstancias consumidas: como o alcool e outras drogas.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Câmara dos Deputados rejeita venda de medicamentos em supermercados e lojas de conveniência

A Medida Provisória 549/11 trata da redução de impostos sobre produtos importados para o atendimento das necessidades de deficientes físicos, mas o deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) TENTOU incluir a liberação da venda de medicamentos para o PÙBLICO em supermercados e lojas de conveniência, alegando aumentar o acesso de deficientes físicos à medicamentos, já que estes são medicamentos isentos de prescrição (MIP). É um absurdo pensar que não terá o ato de dispensar o medicamento, mas apenas sua venda como mercadoria, deixando o paciente exposto à PRM (Problemas relacionados ao medicamentos) e que não terá um farmacêutico RT ( responsável técnico), abrindo portas para a falsificação, venda de medicamentos vencidos ou de baixa qualidade, já que haveria um aumento de estabelecimentos sem aumentar a fiscalização. Além do risco que a auto-administração tráz aos pacientes, cerca de 25 às 70% do gasto em SAÚDE, correspondem a medicamentos ou ao aumento das hospitalizações causadas pelo uso incorretos destes.

Isso é uma vergonha DEPUTADO.Descaracteriza a farmácia como estabelecimento de saúde, tratam-na como se fosse um estabelecimento de comércio. Enquanto nossos próprios governantes não estiverem à favor da Saúde Pública, pensando que os MIP's não trazem nenhuma insegurança à população, as nossas estatisticas do Sinitox ( Sistema Nacional de Informaçãoes Tóxico-Farmacológicas) de 2007 continuarão a apontar:
- Os medicamentos correspondem a 27% das intoxicações no Brasil;
- 16% dos casos de morte por intoxicação;


Confira a notícia completa em: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/ASSISTENCIA-SOCIAL/205683-MEDIDA-PROVISORIA-REDUZ-TRIBUTOS-PARA-PESSOAS-COM-DEFICIENCIA.html

domingo, 25 de março de 2012

Operação Centro Legal, solução real ou aparente?


Fonte Rádio Cirandeira


A operação da polícia na Cracolândia (Operação Centro Legal), com o objetivo de enfraquecer o tráfico e distanciar o contato entre os envolvidos, usou bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha, viaturas de Força Tática, carro de batalhão da região e contou com o apoio da cavalaria da Guarda Civil Municipal. Foram apreendidos cerca de 400 gramas de crack e detidas mais de 60 pessoas. Toda essa ação, de acordo com o jornal francês Le Monde, foi desnecessária, considerando que o centro do tráfico e uso só iria se deslocar de um lugar para o outro, pois ainda não existe infra-estrutura hospitalar suficiente na capital para receber e dar suporte aos usuários de crack. Além da contribuição do governo para falhas gigantescas na formação individual de diversas crianças, que são levadas a tal destino pela falta da educação, atividades e um lugar na sociedade, ou seja, uma condição de vida normal e essencial.
Uma pesquisa feita no Datafolha diz que 82% da população da cidade aprovou a polícia na Cracolândia pela região ser desvalorizada e perigosa por conter tanto traficantes como os usuários de crack, apesar da maioria não acreditar em resultados consideráveis. Dessa vez, o governo promete não somente atacar a região, como outras e diversas vezes a ação ocorreu sem sucesso. A operação foi fragmentada em três ações que fundem a ação da polícia com um apoio social e assistencial médico. Essa simulação de que o problema está sendo tratado de frente, deixa mais evidente “o sol tapado com várias peneiras”. Como já citado, o problema vem muito antes do contato usuário-droga e será necessário um olhar maduro e claro do problema que ainda se depara com a corrupção e o despreparo.

Referências:
Jornal Estadão. Disponível em: <http://www.estadao.com.br
Portal do Governo do Estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/>
Folha Uol. Disponível em: <folha.uol.com.br/>
Jornal Le Monde. Disponível em: <www.lemonde.fr/>

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

CFM entrará na Justiça contra a proibição de anorexígenos.

A entidade defende o uso dessas formulas como auxiliares no tratamento de pacientes e pede o fortalecimento de mecanismos de controle de seu uso.
Confira a íntegra da nota distribuída nesta terça-feira (4), onde estes e outros pontos são abordados.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Com respeito à proibição da venda de inibidores de apetite pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Conselho Federal de Medicina (CFM) esclarece que:
Coerente com suas manifestações ao longo dos últimos meses, o CFM defende que os medicamentos inibidores de apetite possam ser usados como auxiliares em tratamentos da obesidade, sempre sob supervisão de médico qualificado na prescrição e na supervisão de cada tratamento.
Após avaliar a eficiência dessas substancias, inclusive considerando seus eventuais riscos, o CFM se mantém contrário a sua proibição, o que prejudica médicos e pacientes, e é favorável ao fortalecimento de mecanismos de controle de comercialização e da adoção de ações educativas em larga escala para disciplinar seu uso.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) aguarda a comunicação oficial de medidas tomadas pela ANVISA relativas ao uso de substâncias anorexígenas, em reunião realizada na manhã desta terça-feira (4). 
Somente após, o tema será levado a debate em sessão plenária da entidade, prevista para ocorrer de 5 a 7 de outubro, quando serão definidas as medidas judiciais cabíveis para proteger a saúde da população e garantir a autonomia dos médicos na escolha das opções terapêuticas reconhecidas cientificamente.

Fonte: CFM